#EntrevistandoAutores – Judie Castilho

A entrevistada de hoje é a escritora Judie Castilho! Para conferir a biografia dela, assim como a biografia dos demais autores participantes, basta clicar aqui.

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A Judie tem uma imaginação imensa e criou todo um universo novo com a saga Sob a Luz das Galáxias, regado a amor e bastante perigo!

Vamos conhecê-la um pouquinho mais? 😉

Antes de mais nada, parabéns por ter criado uma saga tão envolvente e apaixonante! Agora fala um pouco sobre você… Além de escrever, o que mais você gosta de fazer no tempo livre?

“É um grande prazer estar aqui com vocês. Obrigada pelo elogio. Fico feliz demais que pense assim.”, agradeceu prontamente. “Quanto ao meu tempo livre, eu adoro ler, ouvir música, gosto de ir ao cinema, ou ver um filminho em casa mesmo com o filhote ou com o maridão. Mas também adoro sair para dançar, eu amo dançar. E gosto de ir à praia, andar de stand up… Bem, acho que sou bem eclética!”

Como surgiu a ideia principal para a saga “Sob a Luz das Galáxias”?

“Então… Nem eu sei explicar isso direito.”, confessou a autora, em tom de brincadeira. “Desde criança, muitas histórias surgiam do nada na minha cabeça, e eu passava horas e mais horas esmiuçando essas histórias e me divertindo criando mundos e seres imaginários. A história da saga foi mais uma destas histórias que surgiram do nada na minha cabeça, mas, ao contrário das outras histórias, essa não se conformou em ser apenas mais uma dentro da minha cabeça. Ela queria ganhar o mundo. E não desistiu, ficou lá, pipocando sem parar na minha cabeça. Aí eu resolvi escrever. Eu acho que foi um trabalho árduo do meu inconsciente, que criou tudo sozinho, sem que eu tomasse conhecimento, meu consciente só lapidou a história, fez as pesquisas necessárias, e criou as cenas.”, explanou. “Já a minha irmã, acha que algum E.T. soprou a história na minha mente (risos). Vai saber…”

Você criou um universo muito amplo para o livro (cheio de povos e culturas diferentes), portanto, quanto tempo em média levou para concluir os livros da saga? E como funciona o seu processo de pesquisa e escrita?

“Eu não sei precisar o tempo completo, porque passei muito tempo imaginando essa história, como imaginei tantas outras. Mas depois que eu resolvi escrever, aí eu levei dois meses pensando nos detalhes da história, e quatro meses para escrever.”, revelou.

“Eu gosto de esmiuçar todos os mínimos detalhes da história antes de começar a escrever. Pensei no universo como um todo, antes de tudo. Escrevi o nome de cada planeta, as características físicas e os dons de casa povo. Desenhei os sistemas planetários, vários deles. Também imaginei todos os detalhes da União Universal, como foi criado, como era antes, tudo bem detalhado. Universo detalhado, passei para os personagens. Imaginei a vida de cada um deles, a infância, relação com os pais, com os amigos, as paixões… Cada detalhe da personalidade. Só assim eu me sinto apta a pensar por eles, responder por eles e decidir o que eles farão em cada cena. Eu conheço cada um deles a fundo. Por último eu pensei nos detalhes do decorrer da história. Analisei de quantos livros eu precisaria, como começaria e terminaria cada um deles. Pensei no final da história, diálogos dos últimos capítulos do último livro. Por último eu escrevi as 5 sinopses, bem detalhadas. E só aí eu comecei a escrever o primeiro livro.”

Quais escritores mais te influenciam?

“Eu não tive escritores que me influenciaram, mas tive muitos que me inspiraram.”, esclareceu. “Forma vários, mas gosto de citar a J.K. Rowling. Primeiro, porque eu amo fantasia e mundos novos, e acho que nenhum universo imaginário é tão perfeito quanto o que ela criou. Depois pela vida dela, em si. Ela tinha o sonho de escrever a história de Harry, e fez de tudo para dar vida a ele, apesar de ter uma vida sofrida.”

Não pude deixar de notar que os nomes dos seus personagens costumam ser bastnte diferentes e charmosos, como “Haysla”, “Violyt”, “Shiva”, “Noaha”, “Vryan”, “Keynel” e “Donank”. De onde você tira espiração para criá-los? Você se inspirou em alguém em especial para basear a personalidade das protagonistas, Haysla e Violyt?

“Ah, obrigada. Que bom que gostou dos meus nomes loucos. Bem, para explicar eu tenho que ir longe…”, avisou a autora. “No universo que eu criei a Terra teria sido colonizada há milênios atrás por seres de diversos planetas. Cada planeta do meu mundo tem um povo com características físicas iguais. Por exemplo, num determinado planeta, todos são louros, de cabelos lisos e olhos verdes, no outro todos são negros com cabelos cacheados, no outro todos têm olhos puxados… Os países nórdicos foram colonizados pelos planetários que eram loiros, a África pelos negros, e assim vai. Por isso a Terra é uma mistura de características, divididas geograficamente. Para escolher os nomes eu fiz uma pesquisa dos nomes em cada uma destas regiões geográficas, e inventei nomes com sonoridade parecida com os nomes reais. Eu não queria que fossem iguais, salvo um ou outro caso cujas histórias da escolha do nome tivesse algo por trás. Mas eu queria que o som se parecesse. Mas Haysla é um nome que existe, vem da Índia. Como a mãe dela tem descendência indiana, escolheu para a filha um nome de lá. Só escolhi a dedo um que não fosse muito conhecido, e que eu achasse bem bonito.”, justificou.

Alguma vez você pensou em desistir da saga? Se sim, o que te fez prosseguir?

“Eu não pensei nunca em parar de escrever, mas de publicar sim. Eu achava que seria difícil demais ficar correndo atrás de Editora, e achava que talvez os livros ficassem apenas para meus amigos e familiares que gostavam deles. Mas eles não me deixaram desistir, e sempre me cobravam levar o sonho adiante. Quando eu descobri o quão simples era publicar em formato digital pela Amazon, eu tomei coragem. A partir daí fui à luta para fazer meu livro ser conhecido, mas tudo bem mais rápido do que eu imaginava. Agora o primeiro livro está aí, impresso e lindo. Por isso eu sempre digo, não desistam. O que é seu sempre arrumará uma forma de chegar até você.

Algum projeto futuro em mente? Conta para gente! 

“Muitos!”, exclamou. “Mais do que poderei dar conta. Além dos 5 livros da saga, que estou terminando de escrever o terceiro, tenho várias spin offs dela. Dois contos, a história do Aznarhan, o demônio da cultura dos Klysos, um spin off infantil, e mais várias. Também tem alguns outros livros já rascunhados, e até um livro que já tem 5 capítulos escritos, que quero concluir em breve. E tantos e tantos outros. Eu costumo esboçar a história num arquivo de word, dar um título, mesmo que provisório, e deixar lá no limbo das histórias que esperam para nascer. Só cresce o número delas, sem parar… (risos).”

E essa foi a entrevista!

À autora, desejamos todo sucesso e criatividade do mundo! Obrigada por dedicar um tempinho ao Devaneios da Lua!  ❤

Em breve traremos a resenha de “O Beijo da Morte”, primeiro livro da saga Sob a Luz das Galáxias, é só ficar ligado!  😉

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