Mulher: sinônimo de resistência

O machismo predominante na sociedade contemporânea

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Desde os primórdios sabe-se que o papel da mulher na sociedade era submeter-se aos caprichos masculinos, restringindo-se às tarefas domésticas e ao cuidado com os filhos, tornando-se subordinada de seu companheiro.

Em outrora, a figura feminina não possuía o direito à educação, a se divorciar, a trabalhar, não possuía voz e nem era dona de seu próprio corpo, menos ainda de si. Também não tinha o direito de escolher as próprias roupas, eram treinadas exclusivamente para o casamento e para serem “donas de casa”. Contudo, em meados do século 19, surgira um movimento denominado Feminismo ou Movimento Feminista, que visava a libertação da mulher, equidade de gênero, igualdade de direitos e, com muito esforço e mortes de milhares de mulheres, foi possível galgar alguns destes objetivos. Graças ao Movimento Feminista conquistaram o direito de voto, adquiriram o direito de falar dentro da própria casa, o direito ao divórcio, à educação… Pois antigamente eram vistas como incapazes de realizar funções que eram ditas como exclusivas do sexo masculino. Desde que nascem as mulheres são ensinadas que elas devem se comportar como “mocinhas”, mas por quê não ensinam aos homens a respeitá-las independentemente de quaisquer vestimentas? São ensinadas que não devem usar roupas curtas, caso contrário estarão “pedindo” para serem estupradas, que as atividades domésticas diz respeito somente a elas… São impostas a determinados padrões estéticos e comportamentais. A serem delicadas, possuírem o cabelo liso, serem magras, gostarem de rosa e são excluídas de estipulados esportes. Por que não ensinam aos homens que a mulher pode desempenhar quaisquer que sejam as funções da mesma forma que ele? Que mulher pode sim jogar futebol e sair na rua sem camisa pelo mesmo motivo que ele? Mulher deve se comportar como ela quiser, desde que não agrida verbalmente ou fisicamente ninguém!

Infelizmente ainda existem casos de mulheres que são mortas por serem Feministas ou simplesmente por serem… Mulheres. Pode-se questionar: O que foi feito pra acabar com isso? Que nome dá-se a isso? Dá-se o termo Feminicídio. Foi sancionada no dia 9 de março de 2015, a lei nº 13.104, pela presidente Dilma Rousseff; a lei do Feminicídio.

Ao fim, tem-se a triste conclusão de que a socidade ainda é machista, mas que a luta das Feministas continua, e que ela não parará até que os seus respectivos objetivos sejam completamente alcançados.